A Associação dos Moradores Amigos do Bosque - AMAB foi criada em 6 de abril de 2002 com o intuito de defender o meio ambiente da seguinte área: a Oeste - cobrindo à faixa até o Parque Ecológico do Cocó; ao Norte e Leste - tendo seu limite à Avenida Washington Soares, no trecho limite da ponte do Rio Cocó até a projeção da Rua Gontran Giffoni; ao Sul - até o limite da Rua Gontran Giffoni, em Fortaleza-CE. A AMAB foi criada por um grupo de moradores do bairro que lutaram contra a construção da Câmara Municipal de Fortaleza no bosque anteriormente denominado Ernesto Geisel
As Diretrizes de Discussão deste Blog
O objetivo deste blog é atender os interesses da Associação de Moradores Amigos do Bosque - AMAB, particularmente os moradores do bairro Guararapes. Este blog surgiu para debater a questão do meio ambiente e dos espaços públicos do bairro e promover ações que visem à construção do Parque Guararapes.
Surgimento do Bairro
Um conjunto que virou bairro e a cada dia ganha mais moradores e mais trabalhadores também. O bairro cresceu muito nos últimos anos. Há muitas casas do conjunto habitacional, construído em 1970. Essas construções estão desaparecendo e o bairro ganha prédios e comércios. São muitos mercadinhos e salões de beleza também. Com isso, chegaram mais moradores e muita gente que vem trabalhar nos comércios. Quando as 88 casas do conjunto Guararapes foram construídas, as ruas eram identificadas por números. O lugar, com poucas vias de acesso, era considerado longe demais do Centro da cidade. Dorismar Fernandes Farias mora há 20 anos na antiga rua nove, que agora tem o nome de Jacinto Botelho. Ele já viu a rua deixar de ser residencial e virar comercial. Ela mesma construiu um segundo andar. No térreo fez uma lanchonete. “Aqui é maravilhoso de morar. Agora tem muito comércio”, diz Dorismar. A comerciante Maria Café de Manezes vive na mesma casa e trabalha no mercadinho em frente, há 50 anos. Ela toma conta de tudo. Quando foi morar no local, a rua se chamava Caminho do Joca, depois mudou para Sâmia Carla e numa justa homenagem recebeu o nome do marido dela: Justino Café Neto. O casal foi morar no Guararapes quando o bairro era cercado por grandes salinas. “Aqui tinha só uma estradinha estreita feita de calçamento. Aqui era o caminho do Jóca, porque na outra esquina não tinha rua. Era só terreno e salina”, diz Maria Café. Aos 79 anos, mãe de 12 filhos, Maria Café é um exemplo de vitalidade. A casa dela foi uma das primeiras a ter energia elétrica. Acabou virando ponto de encontro da meninada que vinha de todos os cantos do bairro para assistir televisão. O bairro tem ainda o museu do automóvel, construído em 1979. 20 anos depois, surgia a única capela do bairro, numa das ruas que até hoje são de calçamento. O Guararapes ocupa área equivalente a 135 quarteirões. O número de moradores está crescendo. Hoje, são cerca de 3.300 pessoas. O bairro Guararapes ainda é considerado pequeno, são 2.483 moradores em 1 km quadrado. e para quem não sabe a origem no nome, o major Sérgio Lamellas, da 10ª Região Militar, explica que é uma homenagem à batalha dos Guararapes, que foi a primeira grande vitória do Exército contra o invasor holandês. (FONTE: TV Verdes Mares, 2009).
Estamos juntos nessa
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